Nobel de economia para 2 economistas americanos

Os 2 americanos premiados, William Nordhaus e Paul Romer, com o Nobel de economia 2018 Reuters/路透社

O prémio Nobel de economia 2018, foi esta segunda-feira outorgado pela Academia real das ciências da Suécia a 2 americanos, William Nordhaus e Paul Romer. Os dois economistas foram recompensados pelos seus trabalhos sobre o crescimento sustentável a inovação e suas repercussões positivas sobre o clima. 

Juntar inovação, clima e economia para mais crescimento verde, motores para para o prémio Nobel de economia, atribuído hoje aos americanos William Nordhaus e Paul Romer.

Há vários anos que os nomes destes dois economistas apareciam nas listas de favoritos para o Nobel de economia, pelos seus trabalhos feitos sobre as virtudes e os vícios da actividade económica sobre o clima.

"Os co-laureados puseram de pé métodos que respondem a desafios dos mais prementes e fundamentais do nosso tempo: conjugar crescimento sustentável a longo prazo da economia mundial e o bem-estar do planeta", indicou a Academia real das ciências.

Os trabalhos de Nordhaus e Romer, apoiam-se naqueles do keynesiano, Robert Solow, prémio Nobel de economia de 1987, relacionado com o impacto do progresso técnico sobre o crescimento.

O anúncio do Nobel de economia 2018, coincide com a publicação de um relatório alarmista de peritos da ONU que apelam a transformações sem precedentes para limitar o aquecimento climático.

Reagindo ao prémio, William Nordhaus, denunciou, aliás, o que chama "políticas desastrosas da administração Trump", que se retirou do acordo de Paris sobre o clima, em junho de 2017.

Do seu lado, Paul Romer, investigador de 62 anos e antigo economista do Banco Mundial é conhecido por ter teorizado "o crescimento endógeno" desde 1986, mostrando como a inovação e o progresso técnico participam de modo importante no crescimento.

Foi este modelo, que o seu colega William Nordhaus, adaptou à inovação verde e à ideia de um crescimento sustentável.

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