Escalada de tensão na Faixa de Gaza
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Israel e os grupos armados palestinianos de Gaza envolveram-se na mais grave confrontação desde 2014. O Hamas avisou hoje que vai continuar a disparar rockets contra as cidades do sul de Israel, se os bombardeamentos na Faixa de Gaza prosseguirem.
Nas últimas vinte e quatro horas pelo menos seis palestinianos perderam a vida e 25 ficaram feridos em resultado da resposta israelita aos centenas de roquetes disparados a partir de Gaza, disparos que já dezenas de feridos em território israelita.
A escalada de violência começou no domingo depois de uma infiltração de alto risco das forças israelitas ter corrido mal, o balanço da operação resultou na morte de sete palestinianos e de um israelita.
Na segunda-feira, o braço armado do movimento islamita-Hamas quis-se vingar, pelas perdas humanos que tinha sofrido na véspera, e lançou um míssil em direcção a Israel o que acabou por ferir gravemente um soldado junto à fronteira.
O disparo lançou um ciclo de bombardeamentos dos dois lados, a mais grave confrontação desde 2014.
O Hamas avisou hoje que vai continuar a disparar rockets contra as cidades do sul de Israel, se os bombardeamentos na Faixa de Gaza prosseguirem.
A escalada de tensão põe em causa os esforços da ONU e do Egipto que nos últimos meses tem trabalhado com vista a alcançar uma trégua duradoura entre Israel e o Hamas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou ontem a ambos os lados para exercerem um máximo de contenção, num momento em que a comunidade internacional multiplica esforços para tentar evitar uma quarta guerra no espaço de uma década entre Israel e o Hamas.
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