Prisão preventiva para três suspeitos da morte de Giovani Rodrigues
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Três suspeitos da morte do jovem cabo-verdiano Luís Giovani Rodrigues, em Bragança, Portugal, vão ser sujeitos a prisão preventiva. O estudante tinha sido espancado naquela cidade do nordeste de Portugal e viria a morrer no Porto a 31 de Dezembro passado.
As medidas de coacção foram comunicadas hoje, pelo Tribunal de Bragança, após dois dias de interrogatório judicial.
O tribunal decidiu pela “existência de fortes indícios da prática em coautoria do crime de ofensa à integridade física qualificada e de um crime de homicídio qualificado consumado”.
A juíza entendeu que existem indícios de que cada um dos três suspeitos praticou estes crimes sobre o estudante cabo-verdiano morto e os três amigos da mesma nacionalidade com quem tinha saído na noite de 21 de dezembro.
De recordar que os três suspeitos, com idades entre os 24 e os 31 anos, foram detidos na segunda-feira pela Polícia Judiciária e estão indiciados pelo mesmo crime de homicídio qualificado consumado que outros cinco arguidos, com idades entre os 22 e os 45 anos, que já tinham sido detidos a 16 de janeiro.
A prisão preventiva, agora decretada, poderá ser substituída por prisão domiciliária, com vigilância electrónica, caso existam condições.
A morte do jovem cabo verdiano que tinha chegado à região de Bragança, há pouco mais de um mês, para estudar no Instituto Politécnico de Bragança, motivou reações institucionais de Portugal e Cabo Verde, assim como marchas de apelo à Justiça, à não violência e de homenagem a Giovani Rodrigues.
Ouça aqui a correspondência de Lisboa de Luís Guita.
Correspondência de Portugal, 10/6/2020
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