Jihadista acusado por Tribunal Penal Internacional de crimes inimagináveis
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O tribunal Penal Internacional de Haia iniciou nesta terça-feira o julgamento de Al-Hassan Ag Abdoul Aziz Ag Mohamed Ag Mahmoud . O alegado jihadista é julgado por crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos durante a ocupação de Timbuktu, pelos islamistas dos movimentos Ansar Dine e Aqmi( Al-Qaeda no Magrebe Islâmico). Al Hassan Mohamed Ag Mahmoud era um dos comissários da polícia da moral.
Al Hassen Mohamed Ag Mahmoud é acusado de uma aterradora série de ofensas,que inclui treze culpas formadas, nomeadamente, tortura, casamentos forçados, escravidão sexual, violações perseguições, atentado à dignidade humana e destruição de monumentos religiosos.
Segundo declarou nesta terça-feira em Haia Fatou Bensoud, procuradora do Tribunal Penal internacional (TPI) o agente da polícia da moral islâmica de Timbuktu cometeu crimes inimagináveis, assim como participou na instauração de um "ambiente de terror" .
Al Hassan Ag Abdoul Aziz Ag Mohamed Ag Mahmoud de 42 anos de idade é acusado, entre outras ofensas, de ter contribuídio em 2012 e 2013 para a demolição do património cultural da cidade, situada no noroeste do Mali, bem como ter torturado pessoas.
De acordo com o TPI, Al Hassan Ag Mohamed Ag Mhamoud, que é membro do Ansar Dine, um dos grupos jihadistas que entre Março e Abril de 2012 ocupou a vasta região do norte do Mali, foi entregue ao tribunal de Haia em Abril de 2018.
A procuradora Bensouda considerou Al Hassan, uma das principais figuras da polícia da moral islâmica e do sistema judicial estabelecido pelos jiadistas no norte do Mali em 2012.
Os membros da polícia moral islâmica ,são igualmente acusados de terem obrigado mulheres e jovens raparigas a casarem com alguns deles.
Jihadista do Mali perante o TPI
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