Covid-19: muitos testes para vacinas, mas que garantias ?
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O anúncio de que o laboratório americano Pfizer e o seu parceiro alemão BioNTech estariam em boas vias para conseguir uma vacina contra a Covid-19 continua a provocar muitas reacções. Agora o Brasil anunciou a suspensão dos testes clínicos devido a um incidente grave com os testes do laboratório chinês Sinovac.
O laboratório chinês Sinovac afirmou hoje estar confiante na segurança dos seus testes, apesar das autoridades brasileiras terem denunciado um "incidente grave" a 29 de Outubro com um voluntário e a suspensão dos exames.
O presidente Jair Bolsonaro sempre foi muito crítico em relação ao projecto de vacina chinês, a chamada Coronavac, esta é defendida por João Dória, governador de São Paulo.
Neste momento há 47 candidatas a vacinas em ensaios clínicos, dez dentre elas estão na derradeira fase antes do pedido de homologação.
O projecto da Pfizer e da BioNTech ainda aguarda pela publicação dos resultados preliminares numa revista científica.
Alguns investigadores alegam que faltam conhecer pormenores sobre a natureza das infecções que a vacina pode proteger, se seria apenas para casos ligeiros da doença, ou também para outros moderados e graves.
Também ainda não seria claro se a vacina permitira que pessoas assintomáticas ou com poucos sintomas transmitam o vírus ou mesmo que ela poderia proteger o grupo etário que mais dela precisa, os idosos.
Outra questão que se coloca prende-se com a duração da imunidade que a vacina poderia garantir.
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