Crises sanitária, económica e social marcam 45 aniversário de Angola
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Angola celebra amanhã, 11 de Novembro, 45 anos de Independência, uma "Dipanda" marcada por restrições da pandemia que obrigou ao cancelar das comemorações e a promessa de uma manifestação com centenas de jovens.
Nos últimos meses com as medidas restritivas para travar a propagação da Covid-19, o governo angolano procurou equilibrar as medidas com algum alívio económico para as empresas e para os cidadãos, no entanto não conseguiu travar o descontentamento, que foi subindo nas ruas. Os angolanos contestam a subida de preços e o desemprego que afecta mais de 56% dos jovens angolanos.
Este ano, em plena pandemia, o Presidente angolano João Lourenço decidiu homenagear, em Luanda, os profissionais que luta na linha da frente contra a Covid-19.
Angola fechou fronteiras em Março e o país afundou-se numa depressão económica e social, com os efeitos da pandemia a agravar um ciclo recessivo que se arrasta desde 2016 e vai repetir-se este ano, lembra o embaixador de Angola em Paris, João Bernardo de Miranda.
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