Anúncio de uma vacina com mais de 94% de eficácia da Moderna suscita esperança
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Ouvir - 12:08
Uma semana depois da Pfizer, a empresa farmacêutica Moderna, também sediada nos Estados Unidos, anunciou ter desenvolvido uma vacina contra o coronavírus com uma eficácia de um pouco mais de 94%.
Apesar de considerar estes resultados encorajadores, a OMS preferiu mostrar-se cautelosa. A vacina, testada sobre 30 mil voluntários nos últimos meses, ainda não desvendou todos os seus efeitos e sobretudo resulta de uma tecnologia ainda pouco explorada, a RNA, que consiste na injecção no corpo humano de uma molécula que tem a função de "mensageiro" e cuja acção vai consistir em informar as células sobre o que fazer para defender o organismo.
Em entrevista concedida à RFI, Pedro Caetano, director sénior numa multinacional farmacêutica sediada em Oxford, passou em revista as descobertas dos últimos dias e considerou que estes primeiros resultados são promissores. Ao ressalvar contudo que só nos próximos meses é que se vai ter um conhecimento mais aprofundado dos efeitos e da segurança destas vacinas, o cientista português estima que até ao final do ano as primeiras doses poderão ser distribuídas na Europa e nos Estados Unidos.
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