São Tomé e Príncipe: Turismo infectado pela Covid-19
Quartos vazios e algumas unidades hoteleiras à beira da falência reflectem o cenário do turismo em São Tomé e Príncipe devido ao impacto da COVID-19. Os dois principais grupos turísticos do país na Ilha do Príncipe e em São Tomé despediram alguns trabalhadores por falta de liquidez. A Associação São-Tomense do Turismo pretende encontrar saídas para a retoma do turismo, em parceria com o governo.
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Um estudo encomendado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) projecta um prejuízo no turismo são-tomense na ordem dos 40 a 60%.
O estudo, que também aponta cenários prováveis e optimistas, alerta a Associação São-Tomense do Turismo para a adopção de políticas adequadas para a retoma do turismo, segundo o seu presidente, Hamilton Cruz.
“Para que o Estado perceba que se não acautelar esta situação, se não adoptar políticas adequadas para que esta retoma se faça da melhor forma possível, para além de nós, os empresários, sermos afectados, isto também irá afectar a própria economia do país”, declarou Hamilton Cruz.
Para além do cumprimento das questões sanitárias, Hamilton Cruz pretende que São Tomé e Príncipe não seja um destino tão caro. O responsável entende que são precisas melhores condições internas para maior atracção de turistas.
O turismo contribui em 30 % para o produto interno bruto do país. Em 2019, 35 mil turistas visitaram São Tomé e este número poderá reduzir drasticamente, este ano, devido à COVID-19.
Oiça aqui a reportagem de Maximino Carlos , nosso correspondente em São Tomé.
Correspondência de São Tomé e Príncipe, 20/7/2020
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